moimeichego
2.8.09
Do Algoz de Si Mesmo
Submerja-te, pequeno lorde, em teu sepulcral e torvo mar de si mesmo.
Afunda-te à tua parte mais recôndita, onde a inane sentina de teu eu seja o único testemunho de teu padecer, dissolvendo choros lúgubres em afável canto de jubarte, alheio à tormenta superficial.
Uma vez lá, dê a ti de beber a umbra de teu próprio âmago, lânguido a espalhar o veneno torpe pelas próprias veias...
E feche os olhos.
(Bons sonhos, meu doce lorde.)